Promessas

Andei pensando sobre promessas e a dor que elas causam quando não são cumpridas, eu tomei uma certa raiva delas, acho que é por isso que hoje eu prefiro muito mais que as coisas aconteçam sem que esperamos, fui aprendendo isso com um tempo. Posso estar exagerando mas as pessoas amam me prometer, amam criar expectativas e amam me decepcionar. Já acreditei em promessas absurdas, que no fundo jamais seriam cumpridas, mas eu simplesmente acreditei, porque confiamos no poder do “Eu prometo”.

Quando as coisas vão mesmo dar certo, não tem isso de prometer, ninguém precisa dessas coisas pra provar ou querer fazer algo a alguém, porque a vida é imprevisível, as coisas as vezes/quase sempre não saem do jeito que imaginamos e as palavras tem um grande poder, principalmente de machucar. E disso sei bem, sei da força delas e sei que por mais que as ame, no fim o que fica são as atitudes e elas não precisam vir com aviso prévio, deixar sair naturalmente no fim é mais vantajoso.

Porque esperar no fundo dói e como dói, criar expectativas e no fim as coisas não acontecerem frustra, e meu caro a felicidade não tem nada ver com promessas e juramentos, ela vem do nada, de um simples sorriso, e pode acreditar, o futuro é incerto, e fazer promessas não é a melhor forma de lidar com essas incertezas, porque falar sempre foi fácil, prometer muito mais, o difícil mesmo é cumprir.

E escolhi não acreditar nem fazer promessas, quero coisas de verdade, quero coisas de repente, quero coisas duradouras, quero coisas simples, acho que a vida é uma surpresa, então precisamos ser surpresa também. Aparecer do nada, e ir ocupando espaço, surpreendendo e criando confianças nas pessoas é sempre o melhor remédio. Dizem por aí que quando estamos felizes não devemos fazer promessas, mais só hoje irei fazer uma: Eu prometo nunca prometer. Lembre-se: Promessas doem, machucam e causam marcas.


Deu vontade de desabafar sobre promessas! Espero que tenham gostado, Um beijo <3